17 julho, 2009

Vídeo 1/10 - A história do Universo fácil de entender - (Parte 1)


“Por mais de cem mil anos as pessoas tem olhado para o Céu à noite e se perguntado sobre os impressionantes pontos de luz, o que são eles? Do que são feitos? Como eles foram parar ali? Eles não tinham tecnologia para descobrir, então pensaram que seres mágicos criaram tudo”




Buenas, a idéia é mais ou menos a seguinte, vou ir relatando os pontos mais importantes do vídeo, citando algumas passagem deste, com o tempo em que pode ser encontrada e tal, os vídeos são praticamente auto-explicativos, mas, azar, farei assim mesmo, só assim o tempo passa. Talvez esses posts fiquem muito longos, mas, como ninguém lê isso aqui mesmo, whatever.



Vídeo 1 -- A história do Universo fácil de entender - ( Parte 1 )

Adoro esse início:
“Por mais de cem mil anos as pessoas tem olhado para o Céu a noite e se perguntado sobre os impressionantes pontos de luz, o que são eles? Do que são feitos? Como eles foram parar ali?
Eles não tinha tecnologia para descobrir, então pensaram que seres mágicos criaram tudo”

Só esse trecho já resume bem a idéia dos vídeos, e explica (pelo menos pra mim), a origem dos “seres mágicos” como sempre, a curiosidade humana, aliada à falta de conhecimento, gera medo, confusão e explicações mirabolantes para as mais diversas situações, muitas delas estarão mais a frente.

Mais um pedaço importante:
“...esse vídeo não é sobre o que supomos sobre o universo e sim sobre o nós sabemos, e o mais importante, como sabemos, como nós sabemos de onde as estrelas e as galaxias vieram?, e as suas idades?”. (0.43s/0.53s)

Em seguida, é citado o primeiro humano que tentou “aferir” essas medidas, que pareciam sem tamanho. Eratóstenes de Cirene.

Através da observação (a sombra em um poço profundo) ele sabia que no dia mais longo do ano (o popular solstício de verão) o sol se encontrava diretamente sobre a Cidade de Syene, no Sul do Egito, mas fazia sombra em Alexandria (também no Egito, porém ao Norte), na wiki explica direitinho como ele fez o cálculo matemático, usando o ângulo da sombra em dois pontos da Terra, para estimar sua Circunferência, e estamos falando de 255 A.C.

Outra pessoa importante nessas descobertas (mais de 1700 anos depois e com mais equipamentos) foi Johannes Kepler (se alguém lembrou das Leis de Kepler, é ele mesmo), na wiki também explica bem como ele chegou a sua principal descoberta, a órbita dos planetas não era “Circular” como se acreditava até então, e sim “Elíptica e Excêntrica” ao Sol, como sabemos hoje. É de Kepler o cálculo da distância do Sol da Terra, e por consequência de todos os outros planetas (conhecidos até aquela época).

Logo após, o vídeo mostra como são calculadas as distâncias das estrelas em relação a Terra, coisa simples, Triangulação, se você usa um GPS no carro ou no celular, saiba que ele usa o mesmo princípio para lhe dizer a sua localização em qualquer ponto (coberto por satélites) do Planeta.

Há aqui um breve comentário sobre a “criação” do termo “Ano-Luz” em 1838, já que as medidas conhecidas na época (usavam Quilômetros) ficavam muito “chatas” pra serem reproduzidas. Quando Friedrich Wilhelm Bessel descobriu a estrela 61-Cygni e sua distância da Terra - estava a 96,5 Trilhões de Quilômetros - imagina esse número num papel, chato né? Foi aí que decidiram usar “o tempo em que a luz (com velocidade conhecida) levou para atravessar esse espaço”. Link para entender o “Ano Luz”.

Algumas explicações sobre como são calculadas as distâncias das estrelas mais afastadas, devido ao ângulo visível para a simples triangulação ficar muito pequeno em estrelas com mais de 100 anos-luz de distância.

4 minutos e 29 segundos - essa parte tem que ser bem entendida, a “analogia distância-tempo-velocidade-passado” (eu que inventei o nome), é mais ou menos assim:
Se sabemos a velocidade/tempo com que a luz viaja (aprox. 300 mil km/s) e estamos olhando para um ponto luminoso, que sabemos distante, então sabemos que essa luz demorou X para chegar até nós, logo, estamos olhando para um evento no passado. ok?

Chegamos a mais uma pergunta:
De quê são feitas todas as estrelas?
Como no vídeo, vamos entender (um pouco) sobre o átomo:
Existem mais ou menos 92 tipos de átomos, conhecidos como elementos (aqueles quadradinhos na sua Tabela Periódica), lembrando do professor de Química (O velho Macário), os elementos se diferenciam pelo número de elétrons, prótons e nêutrons que cada um tem, quando um átomo encontra a luz ele absorve-a de maneiras diferentes (com tamanhos de ondas diferentes), cada elemento à sua maneira. Usando um “Espectroscópio” é possível ver esses diferentes padrões de absorção de luz dos átomos, alguns elementos como o Hélio foram descobertos assim. As estrelas são compostas basicamente por Hidrogênio e Hélio, os dois elementos mais abundantes do universo, respectivamente.

Andrômeda (não, não é o Shun) aparece rapidinho aqui, só pra “dizer” que é uma galáxia praticamente do mesmo tamanho da nossa, e que está logo ali, há 2 milhões de anos luz.

6:42 - Edwin Powell Hubble aparece, esse todos devem conhecer, pelo menos o sobrenome Hubble que deu nome ao primeiro Telescópio Espacial, colocado em órbita em 1990, além de batizar o telescópio (infelizmente ele nem soube do batismo, morreu em 1953, antes de receber o Nobel de ciência). O Sr. Hubble fez uma descoberta que viria a ser a base da teoria do Big-Bang, as Galáxias estavam se afastando, em grande e constante velocidade, ajudando na teoria da “Expansão do Universo”

No vídeo, o autor faz uma analogia (muito boa) entre como se chegou na Teoria da Expansão, usando o “Efeito Doppler” que qualquer pessoa pode ver e sentir no dia-a-dia.

Depois de visto tudo isso, vem a conclusão do primeiro vídeo:
“...mas o que aconteceria se nós rebobinássemos o filme de volta como era antes?” Em outras palavras: o que aconteceria se fizéssemos o caminho inverso ao movimento atual das galáxias?
“...o que acontece é que todas essas galáxias voltam para o mesmo lugar no espaço e tempo, um ponto minúsculo, há mais ou menos 14 bilhões de anos atrás” assim chegamos ao Big-Bang, que foi a explosão de toda essa matéria, e ao fim do primeiro vídeo.

O segundo vídeo não se chama “Parte 2” à toa, ele continua mais ou menos de onde esse parou, e explica a partir do BB.

Mas por hoje é isso.
Esse post consumiu umas 3 horas, mas tô bem feliz com o que consegui escrever.

Até o próximo.

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